O recente episódio envolvendo Marcelle Decothé, Assessora da Igualdade Racial, é um sinal alarmante de como uma mentalidade de ódio racial pode ser cultivada e perpetuada sob o manto de uma “dívida histórica” falaciosa. Suas declarações discriminatórias contra pessoas brancas não são um fenômeno isolado, mas o resultado de anos de educação doutrinária e de narrativas que incentivam a segregação e o ressentimento entre negros e brancos.
Acompanhe a página do Deputado Helio Lopes no site da Câmara dos Deputados.
Essa mentalidade não surge espontaneamente. Ela é alimentada em escolas, universidades e até na mídia, com alcance não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Sustentada por grupos de pesquisa e instituições, tanto públicas quanto privadas, essa perigosa narrativa está ganhando terreno, muitas vezes financiada pelos nossos próprios impostos, e moldando a forma como nossas crianças e jovens veem a si mesmos e aos outros.
A pergunta que se impõe é: a quem interessa essa divisão? Quem se beneficia com o caos e os conflitos civis que podem emergir dessa tensão racial crescente? Marcelle Decothé deve ser responsabilizada e punida por suas ações, mas é igualmente crucial responsabilizar aqueles que semeiam essas sementes de ódio. Ela não é a única que pensa dessa forma; ela apenas expressou publicamente o que muitos foram ensinados a acreditar: que o ódio, fundamentado na cor da pele, é uma forma de fazer justiça ao cobrar uma “dívida histórica”.
O próprio conceito de “dívida histórica” é insustentável e não pode ser usado como justificativa para o ódio e a discriminação. Rotular pessoas brancas como fascistas com base nesse conceito é não apenas ilógico, mas também perigoso. Esse pensamento tem sido instrumentalizado por setores da esquerda para fomentar ainda mais a divisão racial e o ódio, tudo em nome de ganho político.
Veja mais notícias sobre o Deputado Federal Helio Lopes
É hora de pôr fim a essa indústria do ódio que está sendo construída em torno do “mito da reparação histórica”. Nossas crianças e jovens estão sendo expostos diariamente a essa narrativa nociva. Se aspiramos a uma sociedade verdadeiramente livre de racismo, como era o objetivo da viagem para assinar o “Pacto Nacional por um Esporte Sem Racismo”, precisamos interromper a propagação do ódio e do ressentimento em nossas escolas, universidades, meios culturais e na própria mídia. A narrativa de que “o amor venceu o ódio” é uma mentira, como claramente demonstrado pelas falas de Marcelle. O que está sendo cultivado nos corações dos jovens é um ódio e um desejo de vingança que levarão à violência e à segregação, colocando negros contra brancos e vice-versa.
Eu acredito que é possível barrar esse ciclo de ódio, mas para isso, precisamos transformar a educação que nossos filhos estão recebendo em escolas e universidades.
Deputado Helio Lopes, 26 de setembro de 2023.