Os avanços tecnológicos realizados pelo homem ao longo de sua história resultaram em inúmeras e profundas transformações sociais. Não há dúvidas das alterações que foram catalisadas pela telefonia celular móvel, pela internet, os supercomputadores, entre muitas outras inovações revolucionárias. Deputado Helio Lopes sugere ao Ministério da Saúde que adote gestões para viabilizar a implantação da telemedicina nos serviços de saúde do país.
O uso de meios telemáticos para a conexão entre as pessoas, que avançou de modo acelerado com a pandemia de covid-19, foi uma verdadeira salvaguarda para muitos pacientes que demandaram cuidados médicos em uma época de isolamento social, quarentena e limitação no funcionamento de muitos serviços. Muitos problemas relacionados à recuperação da saúde puderam ser resolvidos com o uso de ferramentas de comunicação construídas em protocolos da internet. Esse fato demonstrou a importância do uso da telemedicina como meio para ampliar as possibilidades de acesso do paciente aos cuidados médicos, mesmo em condições adversas, ou quando há restrições de locomoção, permitindo ao médico se fazer presente em diversos lugares, alguns muito distantes entre si, em questão de minutos.
Não há dúvidas que a telemedicina, mesmo não sendo possível solver todas as demandas de modo remoto, auxiliou grande número de pessoas e evitou que lhes fossem negado o direito de acesso à atenção profissional.
A mudança de paradigmas no que tange à forma de prestação de serviços médicos é inevitável ante a velocidade nas melhorias de acessibilidade proporcionado pela tecnologia, em especial a sua repentina popularização. A telemedicina permite uma otimização no uso de um dos recursos mais escassos atualmente nos serviços de saúde, o profissional médico. Condições mais simples, doenças com quadro clínico mais leve, indicação de produtos e terapias bastante conhecidas e com perfil de segurança elevada podem facilmente ser resolvidas sem o contato concreto entre médico e o paciente.