Em Milão, durante o fórum A Verdade Histórica da Força Expedicionária Brasileira, o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ) realizou uma palestra marcada por críticas a pautas progressistas e pela defesa da memória dos pracinhas brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial. O evento integrou as celebrações dos 80 anos da FEB e reuniu autoridades e estudiosos de diversas localidades para debater os desafios contemporâneos da democracia e da liberdade.
“Vir à Europa pela primeira vez e falar da nossa história é uma honra. Temos o dever de escrever, registrar, para que nossos netos saibam o que aconteceu”, afirmou o parlamentar. “Não podemos permitir que a esquerda reescreva o passado com os olhos do presente”, complementou Helio Lopes.
Durante sua fala, Helio Lopes também criticou o avanço das agendas globalistas. Mencionou a ONG Uneafro e a ação judicial que pede reparações históricas do Banco do Brasil, classificando o pedido como absurdo. “Estão pedindo R$ 1,4 trilhão com base em uma narrativa distorcida. Isso é um absurdo que vai desestabilizar o país. Falam de reparação histórica, mas esquecem que os próprios africanos participaram do comércio de escravizados. Isso é uma pauta usada para dividir o Brasil. Reparação histórica virou ferramenta de chantagem ideológica”, declarou.
Encerrando sua fala com tom indignado, o parlamentar cobrou anistia para os condenados pelos atos 8 de janeiro e exaltou o ex-presidente Bolsonaro. “Ele levou uma facada pela democracia. E agora querem imputar a ele um crime sem provas. Vamos lutar, custe o que custar, pela anistia geral e irrestrita. Não cometemos crime. Não vamos deixar a esquerda nos calar”, afirmou.
Além do fórum em Milão, Helio Lopes participou de homenagens em Pistoia, no Monumento Votivo Militar, e em Montese, onde prestou tributo ao sargento Max Wolff, herói da FEB morto em combate. “Foi emocionante estar ali, onde brasileiros tombaram pela liberdade do mundo. A luta deles é a nossa luta contra o autoritarismo de hoje”, disse o deputado.