Na tarde desta quarta-feira, dia 14, o deputado federal Helio Lopes participou da audiência pública promovida pela Comissão da Saúde, na qual a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi convidada a dar explicações sobre a resolução Nº 715, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), homologada pelo Ministério da Saúde, em julho deste ano. Pra o deputado Helio Lopes, que luta em defesa da vida e contra a resolução nº 715 do CNS, essa resolução representa a destruição da família brasileira.
“Me assusta ver que um ministério, responsável pela saúde, pela qualidade de vida da população, homologue uma resolução que, na verdade, destrói a família brasileira. Queria saber quais são as bases científicas que demonstram que a legalização da maconha, a mudança de sexo em crianças a partir dos 14 anos e o assassinato de bebês no ventre da mãe melhoram a saúde dos brasileiros?”, questionou o parlamentar.
Helio ainda ressaltou em sua fala o item 41 da resolução, que trata sobre a criação de um SUS Negro. “O item é claro, diz que o governo deve implementar a política de proteção à saúde da população negra, por conta do racismo estrutural. Eu considero isso um absurdo, pois a saúde tem que ser para todos, pretos ou brancos. Já temos um ministério dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial, mas, diante desse item da resolução, sugiro criar o ministério da Saúde em defesa da pauta Woke”, argumentou.
Durante sua fala, Helio também fez questão de dar seu testemunho de vida para combater a legalização das drogas. “Ministra, a senhora já perdeu alguém para às drogas? Porque eu já perdi três sobrinhos, o último em fevereiro. Por isso, não posso admitir que esse mal legalizado”, afirmou, indagando se a ministra era mãe. “Ministra, a senhora é mãe? Como mãe, como que a senhora pode permitir que assassinem um bebê no ventre materno? Gostaria que a senhora me explicasse como que essa resolução pode ser considerada benéfica para a nossa população? Como um deputado conservador, jamais irei admitir o aborto”, disse.
Ao concluir, o parlamentar relembrou que o presidente Lula assinou uma declaração aos evangélicos onde dizia que era contra o abordo. “O que me deixa triste é saber que teve cristão, evangélico, que votou no PT, mesmo sabendo que ele defendia a pauta da destruição da família, que era essa a bandeira do PT”, lamentou.