O Rio de Janeiro é frequentemente visto como o núcleo da cultura brasileira, um lugar que abriga diferentes povos, onde diferentes influências se encontram e se mesclam. Por conta disso, muitos comportamentos sociais, que estão presentes na sociedade carioca, refletem o que ocorre em outras cidades e estados do país. E a partir da realidade carioca, conseguimos analisar a expansão evangélica no Brasil. Afinal, “O Rio de Janeiro é o Brasil do futuro” e se você quer entender como a questão da religiosidade e fé estará no Brasil em 2040, basta olhar para o estado do Rio hoje.
Segundo dados, o Estado do Rio de Janeiro tem uma das maiores concentrações de templos evangélicos em relação ao tamanho da população. Isso é particularmente notável como uma resposta ao fato do Rio ser também o berço de muitas ideias progressistas e da chamada “agenda woke”, que frequentemente entra em conflito com os valores tradicionais defendidos pela comunidade evangélica.
Nas periferias do Rio, as igrejas evangélicas não são apenas locais de culto; elas são locais seguros, fonte de educação adequada e, muitas vezes, a única instituição que oferece algum tipo de estrutura e apoio assistencial. Elas fornecem não apenas orientação espiritual, mas também apoio emocional e social, atuando como uma rede de segurança para aqueles que enfrentam adversidades e angústias da vida.
O crescimento acelerado da comunidade cristã evangélica no Rio de Janeiro, especialmente nas áreas mais pobres, é uma resposta direta às necessidades não atendidas pelo Estado. É também uma rejeição a narrativas que buscam desestabilizar as estruturas familiares e sociais tradicionais, que mantêm essas pessoas unidas, pois acreditam na vida, na família e em seus papéis sociais de mulher, homem, mãe, pai e filhos.
Conclusão: A Marcha da Fé e o Futuro do Brasil
Em um mundo cada vez mais polarizado, onde valores e tradições são constantemente questionados, o crescimento da comunidade cristã evangélica no Brasil, e em particular no Rio de Janeiro, é um testemunho poderoso da busca humana por significado, comunidade e uma vida moralmente fundamentada. Este crescimento não é um sinal de regressão, como alguns críticos gostam de falar, mas sim um avanço em direção a uma sociedade mais coesa e espiritualmente enriquecida.
Os dados são claros: de 17.033 templos evangélicos em 1990, o Brasil passou a contar com 109.560 em 2019, um aumento de 543%. Em 2020, uma pesquisa do Datafolha indicou que 31% da população brasileira se declarava evangélica. Estes números não são apenas estatísticas; eles são um reflexo de vidas transformadas, famílias restauradas e comunidades fortalecidas e salvas para honra e glória do Senhor.
O trabalho legislativo que tenho a honra de realizar, incluindo o Projeto de Lei sobre Cristofobia, é um esforço para proteger e preservar a liberdade de expressão e de crença para todos os brasileiros, especialmente para nossa crescente comunidade cristã evangélica. É um passo em direção a um Brasil que valoriza suas raízes, respeita suas diversas identidades e olha para o futuro com esperança e fé.
Portanto, não é apenas uma marcha de uma religião, mas uma marcha de uma nação em direção a seu próprio destino. E nessa marcha, cada passo que damos nos aproxima não apenas de nossa salvação individual, mas também da redenção e do renascimento de nosso amado Brasil.
“Marchar com fé e propósito é apenas o começo, o fim é a Salvação.”