“Não podemos admitir que uma narrativa de esquerda destrua o trabalho das comunidades terapêuticas, antigas casas de acolhimento. Só quem já teve um parente viciado, que perdeu um parente para o crime, sabe a dor desse momento e quão benéfico é o trabalho realizado por essas instituições”, defendeu o deputado federal Helio Lopes. Para o parlamentar, é inadmissível que o trabalho realizado pelas comunidades terapêuticas seja colocado em cheque, a ponto de deputados levantarem dúvidas a cerca da efetividade da recuperação realizada nesses espaços.
A discussão, proposta por um parlamentar do PSOL, ocorreu durante uma audiência pública realizada na última quarta-feira, dia 17, na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. O tema do encontro era “Comunidades terapêuticas e Organizações da Sociedade Civil que prestam atendimento como hospitais psiquiátricos”, no entanto, ao longo das apresentações os debatedores chegaram a questionar a conduta de tratamento aplicado pelas instituições, principalmente, a religiosa.
“Na verdade, o que ocorre é uma tentativa de destruição da família. Tentam discriminar o papel da religião na sociedade brasileira. Quando se fala que a religião não pode estar na comunidade terapêutica, então ela não pode estar no parlamento, não pode estar na rua, daqui a um tempo nem nas igrejas poderão estar. Até porque, já tem o projeto de fake news onde alguns versículos não poderão ser falados. Então, respeitar a religião é muito importante”, destacou o parlamentar.
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Na ocasião, Helio Lopes também chamou a atenção dos presentes a respeito do tema “redução de danos”. “Esse assunto para mim é um pano de fundo, quando vamos ler o conceito percebemos que ela propõe que os danos causados pelo uso de diferentes drogas são minimizados, sem se abster do uso. Então posso dizer que redução e danos é lutar para que dê continuidade pelo uso de drogas? Então, a pessoa que fuma um cigarro, antes fumava 100 e agora pode fumar dois? Negativo, tem que largar as drogas”, disse, concluindo que o é necessário um estudo sobre o impacto das drogas na população negra, pobre. “É preciso estudar a causa, o que acontece e não ficar só falando sobre racismo na comunidade”, afirmou.
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