Dia da Consciência Negra: Resistência ou Manobra Ideológica?

Dia da Consciência Negra: Resistência ou Manobra Ideológica?

Data criada pelo Movimento Negro na tentativa de reescrever a história do Brasil e fazer valer uma ideologia
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Já faz parte do senso comum entre os conservadores a perspicácia que parte da esquerda possui na criação de narrativas. Para o deputado federal, Helio Lopes, negro, de direita, conservador, que tem como a principal bandeira de seu mandato o combate a divisão racial do país, o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é mais uma dessas datas fabricadas por parte da esquerda, mais precisamente pelo Movimento Negro, na tentativa de reescrever uma história e anular o protagonismo do dia 13 de Maio. Por isso, ele pergunta: “Dia da Consciência Negra: Resistência ou Manobra Ideológica?”

“A princesa Isabel, assinou a Lei Áurea, libertou todos os escravos, concedeu liberdade aos negros. Aí vem um movimento calculado por parte da esquerda e alega que isso não foi o suficiente, pois o Estado não amparou esses negros. Só que esse movimento não conta que o Brasil é miscigenado, que desde o império já tínhamos negros com posições de destaque. Não podemos ignorar a história e deixar que comemorações como essa assumam um protagonismo que só cria uma divisão racial em nosso país”, explicou o deputado Federal Helio Lopes.

Deputado Federal Helio Lopes
Deputado Federal Helio Lopes

O dia 20 de novembro faz alusão à data de morte de Zumbi dos Palmares. Foi uma data descoberta por historiadores em 1970, mas só começou a ser trabalhada em 1978, quando membros do Movimento Negro Unificado elegeram Zumbi dos Palmares como símbolo da luta e resistência dos negros. “Esse movimento foi totalmente calculado pela esquerda, que, após o governo militar, começou a ocupar mais espaços políticos monopolizando, assim, o discurso acadêmico e da mídia com o argumento da reparação histórica, ignorando propositalmente a miscigenação de nosso Brasil e a nossa própria história de formação social e cultural”, afirmou o parlamentar.

Segundo o parlamentar, esse movimento ganhou ainda mais força em 1989, quando emplacaram a lei de raça ou cor,  n° 7.716, de 5 de janeiro. “Foi aí que começaram oficialmente a dividir o Brasil em brancos ou não brancos. Com o pretexto de reparação histórica, foram realizando um apagamento da verdadeira história e começaram a manipular estatísticas sociais. Inclusive, transformaram o conceito de pardo em negro, conseguindo assim, uma maioria da população negra no Brasil”, disse.

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De acordo com Helio Lopes, o dia da consciência negra deveria ser o dia da consciência humana, um dia para refletir se essas datas fabricadas, esses símbolos de resistência deveriam existir mesmo, se são esses movimentos que de fato vão mudar a história do nosso país. “Essa data é mais um absurdo. Dia da Consciência Negra, mas você não pode falar vala negra, lista negra, buraco negro, que a coisa está preta. Vocês conseguem perceber as incoerências no discurso. A esquerda cria conceitos e narrativas pensando no seu voto, através da destruição da história. Não podemos perder nossa essência, somos um país miscigenado, pois somos um só povo e um só Brasil”, argumentou, concluindo com um pedido “Negro, saia dessa senzala ideológica, você não é patrimônio da esquerda”, afirmou Helio Lopes.

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